Em 1947, o informativo “Bulletin of Atomic Scientists” da Universidade de Chicago construiu o Relógio do Fim do Mundo. O relógio foi originalmente usado para indicar quanto tempo restava para uma guerra nuclear. Quanto mais perto da meia-noite, mais perto estaria o fim do mundo. Em 2007, tecnologias de mudança do clima global foram formalmente introduzidas como parte do relógio e em 2010 ele tinha apenas seis minutos até a meia-noite. Sempre fico pensando, como as pessoas podem mudar o futuro? Obviamente, a energia verde é uma das respostas.
Com o crescimento da civilização, a redução drástica dos recursos do planeta foi acelerada e a quantidade de emissão de carbono aumentou rapidamente. Para reduzir a dependência das fontes de energia tradicionais, o uso de recursos energéticos renováveis se tornou um ponto importante. Atualmente, a proporção de energia verde em relação à energia tradicional não é alta, mas representa um grande potencial para oportunidades futuras.
Semelhante a outras energias, a energia verde precisa ser efetivamente administrada, seja na geração de energia, transmissão/distribuição de energia ou em relação ao usuário final. A energia deve ser monitorada e controlada para otimizar os benefícios no fornecimento. No caso da energia solar, por exemplo, como o sol pode gerar de maneira eficiente grandes quantidades de energia e como isso pode ser convertido em energia utilizável? Em relação à transmissão/distribuição, como a energia renovável pode ser integrada à rede de eletricidade existente, ao mesmo tempo interconectando-se com a smart grid ou até estimulando e aprimorando a rede? Com relação ao usuário, como podemos construir prédios eficientes em energia com o uso de energia mais efetivo, e como podemos desenvolver veículos elétricos melhores? Tudo isso requer mais tecnologia e pesquisa. Felizmente, estamos dando passos na direção certa.
Em alguns países, vemos o poder da energia verde: A Alemanha foi o primeiro país a apoiar a indústria de energia solar global por ter sido o primeiro país a aprovar a conta de energia solar em 2000 e mais de 17% de sua energia vem de fontes de energia renovável.
A Dinamarca é a nação com maior investimento em energia eólica. No final da década de 1970, a Dinamarca dominou a produção de manufatura de turbina eólica e tecnologia de energia eólica. De acordo com o aumento na demanda de seu mercado interno, a indústria de geração eólica é capaz de competir com os combustíveis fósseis.
Nesses dois exemplos podemos ver que a energia verde e o desenvolvimento econômico se tornaram rapidamente em uma indústria rentável. No Programa Planeta Inteligente de 2008, a IBM se transformou de uma empresa “Azul” em uma empresa “Verde”. Agora, o desenvolvimento econômico e a economia de energia não estão mais em lados opostos. Em 2010, Advantech adotou o conceito de “Intelligent Planet”, o que significa que a tecnologia de automação faz parte do ciclo de vida de manufatura, do começo ao fim.
Apesar de a atual proporção de suprimento de energia verde não ser alta, e de algumas tecnologias também estarem lutando para ganhar mercado, eu ainda acredito que esta será uma importante tendência na indústria de energia. A Advantech terá um papel importante no futuro para o suprimento, transporte e uso de energia. Trabalhar junto com os clientes, oferecerá diferentes estratégias de produto para ajudar a levar a energia verde à indústria, estimulando um planeta menos agressivo ao meio-ambiente e oferecendo esperança para uma sociedade melhor.
